Armas On-Line

Seu Portal sobre Armas, Tiro e Colecionismo na WEB

Conceitos Básicos sobre Calibres

with 273 comments

asss

É muito comum nos dias de hoje a divulgação na mídia escrita e televisada de ocorrências envolvendo armas de fogo. Também, de um modo geral, é muito frequente a falta de conhecimento técnico por parte de jornalistas e apresentadores sobre o assunto. Desta forma, diariamente convivemos com alguns disparates cometidos por esses meios de comunicação, tanto em relação às armas de fogo em si quanto às suas especificações. Frases como “arma de grosso calibre”, “capaz de derrubar aviões”, “a bala atravessa veículos blindados como se fosse manteiga”  e outras asneiras similares são constantemente utilizadas nos programas de TV e nos jornais. Também, no aspecto legal, é muito frequente a confusão entre “armas privativas das forças armadas” ou não. Recentemente um telefornal exibiu a apreensão de uma carabina de repetição Puma, fabricação nacional, que é uma cópia da famosa Winchester Lever Action de 1892, em calibre .38SPL, como sendo arma de uso privativo de forças armadas. O máximo que se pode dizer é que, provavelmente, possa existir alguma força policial, militar ou não, que a utilize.

Outro fato muito comum nos noticiários da TV, além do uso de denominação equivocada sobre algumas armas, é a exibição, em alguns casos, de carabinas de ar comprimido, simulacros e até  enferrujadas espingardas de antecarga, e denominam aquele conjunto de “arsenal”. A denominação errada também é fruto, ou de modismos ou de falta de informação. Chamar revólver de pistola ou vice versa era comum anos atrás, mas hoje estão sendo mais corretamente identificados. Chamar espingarda de escopeta é um dos modismos. Escopeta é um termo de origem espanhola, e realmente se aplica às  espingardas, mas não faz parte do vocabulário dos entendidos no assunto. Confundir carabinas com fuzis também é bastante comum.

05012012134047_1325778047

Armas apreendidas - 24-10-07

Algumas fotos de apreensão de supostos “arsenais”, exibidas na mídia: em cima, dois revólveres em péssimo estado, um esqueleto de carabina Gamo de ar comprimido e duas espingardas de um tiro; embaixo, carabina Urko cal. 22 e com exceção de uma ou outra, armas em estado precário de conservação, a maioria espingardas de caça de um tiro e de calibres baixos, revólveres e garruchas. 

Porém, a maior incidência de erros e enganos cometidos nos meios de comunicação se refere aos calibres das armas, onde a falta de conhecimento nos presenteia com informações absurdas, como uma declaração de um repórter de TV que mostrou, na tela, “uma pistola de calibre 380 milímetros”, utilizada em um assalto. Ora, qualquer aluno do ensino fundamental sabe que 380 mm equivale a 38 cm., o que nos demonstra a grandeza deste disparate. O termo “arma de grosso calibre” é outra bobagem que se ouve constantemente, muitas vezes quando se exibe um fuzil, seja ele de calibre 7,62mm ou até mesmo um de calibre 5,56mm. Não se trata, portanto, de “grosso” calibre mas sim, da utilização de um cartucho potente ou de alto poder de fogo. As espingardas de calibre 12 se encaixariam melhor nesta conotação de grosso calibre, apesar de que as mesmas têm um alcance eficaz bem limitado.

Nos primórdios das armas de fogo, o calibre, ou seja, o diâmetro efetivo do projétil disparado por uma arma, não era muito relevante, pois geralmente os atiradores fundiam e moldavam sua própria munição. Armas eram geralmente vendidas com suas respectivas moldeiras. Com o advento do cartucho moderno e da fabricação em série, os calibres passaram a ser fundamentais e de certa forma, padronizados, para se diferenciar o seu uso nas diversas armas existentes.

O que se denomina de calibre real de uma arma nada mais é do que a medição do diâmetro da boca do cano, que caso ele seja raiado, é feita medindo-se os “cheios” das raias.

O calibre do projétil é medido pelos “fundos” das raias. Dependendo de cada arma, seja ela revólver, pistola, fuzil ou carabina, e de acordo com o tipo de projétil que ela usa, seja encamizado ou de chumbo, as raias possuem profundidades e perfis diferentes.

A quantidade de raias em um cano também varia, mas geralmente se situam entre 4 e 6, podendo ser em quantidade pares ou ímpares. Outra variação muito importante, referente ao raiamento do cano, é a quantidade de voltas executadas pelo raiamento de um cano, quando medidos dentro de uma mesma distância, algo que se denomina “passo de raiamento”. Normalmente nas armas curtas e com canos até 6″ ou 7″ de comprimento, as raias não chegam nem a dar uma volta completa; como essas armas utilizam um projétil de pouca altura, não é necessário se empreender um giro muito alto a fim de estabilizá-lo.

Ao contrário, nos rifles e fuzis de alta potência, utilizando projéteis bem mais longos, o número de voltas do raiamento é maior, a fim de aumentar a rotação do projétil quando em vôo, criando assim um efeito giroscópico a fim de que o mesmo corte o ar devidamente estabilizado, pelo menos até o alcance útil previsto para essa arma.

Ao lado, foto de um cano raiado no calibre 9mm.

Resumidamente, podemos afirmar que convivemos com tres sistemas de medidas aplicados aos calibres de armas em geral: (1) calibres especificados em centésimos de polegada (mais utilizados nos Estados Unidos), (2) os calibres especificados em milímetros e, finalmente, (3) a medida inglesa denominada gauge, que é a empregada nas armas de alma lisa (espingardas).

1 – Calibres medidos em centésimos de polegada:

Muito utilizado nos Estados Unidos e inclusive no Brasil, expressa o diâmetro dos projéteis em centésimos de polegada, tanto com duas ou com tres casas decimais. Desta forma, damos como exemplo o famoso e popular calibre 38. Lembramos que a notação norte americana utiliza o ponto na casa decimal e não vírgulas, como é nosso costume. (Ex.: US$ 1,500.00). Portanto, o calibre 38 tem a sua notação correta como sendo 0.38″ (zero ponto trinta e oito), ou simplesmente .38″ (38 centésimos de polegada). Outro famoso calibre, o 45, se expressa como 0.45″, ou só .45″ (centésimos de polegada). Durante muitas décadas se convencionou, tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos, não se pronunciar o “ponto” que antecede o calibre.

Portanto, sempre falamos “revólver calibre 22”, “pistola calibre 45”, “revólver calibre 38”, e por aí vai. Após a recente adoção e popularização do calibre 40 S&W pelas forças policiais, criou-se um costume “estranho” de se usar a palavra “ponto” na frente do calibre. Daí que temos o termo “pistola ponto 40”, algo que se ouve muito na mídia televisiva. Poderia ser, simplesmente, como sempre foi, “pistola calibre 40”. Talvez esse costume seja oriundo da antiga nomenclatura que se utilizava nos quartéis brasileiros, onde era costume se referir aos calibres de fuzis e metralhadoras como .30 e .50 (ponto trinta e ponto cinquenta).

Voltando ao sistema de polegadas, vemos então que se quisermos estabelecer uma conversão desses calibres para o sistema métrico, basta multiplicá-los por 25,4 (uma polegada = 25,4 mm). Exemplos: calibre .45″ (o,45) X 25,4 = 11,43mm; calibre .22″ (0,22) X 25,4 = 5,58mm. Entretanto, essa conversão serve meramente para nos dar uma idéia da diâmetro do projétil, uma vez que no Brasil nós não estamos habituados a “perceber” ou ter noção real do diâmetro de um projétil obtendo sua medida em centésimos de polegada.

Ao lado, munição calibre .22LR da CBC

Além disso, a nomenclatura que é dada a um determinado calibre, pelo seu fabricante, nem sempre segue as regras rígidas de medida e sim, outras conveniências mercadológicas. A título de ilustração, um exemplo bem antigo e clássico é o famoso calibre .44 Winchester, (.44-40 WCF), lançado em 1873 no famoso rifle de ação por alavanca. Na realidade, o diâmetro de seu projétil nem é de 0,44 centésimos de polegada, e sim, de 0,42″. Qualquer um que proceder a uma medida do diâmetro deste projétil, utilizando-se um paquímetro ou micrômetro terá uma leitura de 10,66 mm, que convertido para centésimos de polegada nos dará 0,42″ ! Outro caso conhecidíssimo nosso é o calibre 38 Special, de revólver. Se convertermos 0,38 X 25,4 teremos 9,652 mm, mas se medirmos o diâmetro do projétil veremos que realmente possui  9,06 mm.

2 – Calibres medidos em milímetros:

Adotado preliminarmente na Europa, é o calibre mais fácil de ser medido, caso aqui do Brasil, porque a grande maioria de instrumentos de medição utilizados seguem a norma métrica. Mas isso não quer dizer que na Europa não se utiliza também a nomenclatura em polegadas. O que acaba ocorrendo é que, nos casos dos calibres mais populares tanto lá como nas Américas, acabam se utilizando duas ou mais nomenclaturas. Isso pode ser percebido no calibre 7,65mm Browning, popular em pistolas semi-automáticas, também chamado de .32 AUTO. O irmão menor, o 6,35mm Browning, é chamado de .25 AUTO. O calibre .380, por exemplo, acabou se popularizando aqui na sua nomenclatura em polegadas, mas na Europa é mais conhecido como 9mm (Kurz, Curto, Corto ou Short) para não ser confundido com o 9mm Parabellum.

3 – Calibres no sistema “gauge“:

Esta é a mais curiosa forma de medição de calibres de armas porque não segue nenhuma norma de medida específica. Os ingleses, desde vários séculos atrás e até a II Guerra, utilizavam o peso do projétil disparado pelos seus canhões para especificar seu calibre. Tínhamos, portanto, canhões de 8, 12, 16 e 24 libras. Porém, no emprego das armas portáteis de alma lisa, as espingardas de caça, essa unidade de medida seria muito grande para ser empregada em projéteis que pesavam frações de libra. (N.A.: uma libra equivale a 453 gramas).

Desta forma, partiu-se para a seguinte solução: tomando-se uma perfeita esfera de chumbo, com massa de uma libra (o,453 Kg.), seu diâmetro seria então o gauge (Ga.) 1, ou seja, o calibre 1. Seguindo o mesmo raciocínio, fracionamos aquela esfera de chumbo (com uma libra de peso) em 12 partes iguais e dessas partes fazemos esferas idênticas; o diâmetro de cada uma dessas 12 esferas resultantes será o calibre 12. Assim também, fracionando-se a mesma esfera (com massa de uma libra) em 28 partes e fazendo com essas partes 28 esferas iguais, o diâmetro de cada uma delas nos daria o calibre 28. Isso explica porque, neste sistema, quanto maior é o número que exprime o calibre, menor é seu diâmetro, ou seja, o calibre 28 é menor que o 12. Portanto, calibres de espingardas, que normalmente iniciam do 12 Ga.  e depois seguem para o 16, 20, 24, 28 e 32, não possuem qualquer relação com medidas, tanto em polegadas como em milímetros.

O calibre 36 é uma exceção à regra e possui essa nomenclatura, talvez, por questões meramente convencionais: assumiu-se que seria o “36” pela ordem natural dos cartuchos oferecidos, sempre com valores variando de 4 em 4, visto ser ele o imediatamente menor que o 32. A origem dessa nomenclatura 36 é um mistério e vários autores ainda a discutem até hoje. O calibre em “gauge” do cartucho 36 seria equivalente a 67. Seu diâmetro aproximado é de 11,30 mm. e também é chamado, principalmente nos Estados Unidos, de .410, ou “four-ten“. A medida de .410” convertida para métrica nos dá 10,41mm, que é o diâmetro interno do cartucho.

Abaixo, uma tabela onde temos as medidas de cada calibre em Gauge e as equivalências em milímetros do culote, do cartucho e do cano (medias aproximadas em virtude de diferentes fabricantes e “choques” dos canos).

CALIBRE Culote Diâmetro Cano
4 30.38 27.64 26.19
8 26.19 23.57 23.12
10 23.65 21.70 21.30
12 22.45 20.60 20.20
14 21.45 19.65 19.30
16 20.65 18.90 18.55
20 19.40 17.70 17.35
24 18.45 16.75 16.45
28 17.40 15.85 15.55
32 16.10 14.55 14.25
36* 13.60 12.00 11.75

(*) o calibre 36 não é do sistema “gauge”. O diâmetro de 12,00mm também não é o correto.

Finalizando:

Resumindo, a maior parte dos fabricantes de munições na Europa utiliza o sistema métrico na nomenclatura de seus cartuchos. Como de praxe, geralmente são expressos em duas medidas, sendo que a primeira é o diâmetro do projétil e  a segunda, o comprimento do cartucho. Normalmente esses números são seguidos de uma marca de fabricante, do tipo ou do nome da arma que utiliza este cartucho. Alguns exemplos:

7,62X51 NATO – o cartucho adotado por vários países da OTAN em seus fuzis, inclusive o Brasil – neste caso, 7,62mm de diâmetro e 51mm de comprimento do cartucho.

9mm Luger ou 9mm Parabellum – expresso mais corretamente como 9X19, é o cartucho mais largamente usado por forças armadas no mundo em armas curtas, derivado das famosas pistolas alemãs Parabellum, conhecidas como Luger nos Estados Unidos.

.30-06 Springfield – aqui é uma exceção; este cartucho, desenvolvido para o fuzil Springfield e posteriormente usado no Garand, era originalmente denominado de .30-03. O “03”, no caso, era o ano do projeto, 1903. Em 1906 esse cartucho foi ligeiramente modificado, e daí passou a ser .30-06.

375 Holland & Holland – um dos mais míticos e potentes calibres para caça de grande porte, desenvolvido pela firma do mesmo nome, na Inglaterra. Apesar do que indica seu nome, o seu projétil possue um diâmetro efetivo de 9,55mm, o que não corresponde exatamente ao diâmetro de .375″.

.32 AUTO – mais conhecido aqui como 7,65mm Browning, popularíssimo cartucho de pistolas semi-automáticas.

.380 ACP (Automatic Colt Pistol)- também em moda no Brasil, em armas curtas, conhecido também como 9mm Kurz ou 9mm Curto, para não ser confundido com o bem mais potente calibre 9mm Parabellum.

.38 SPL (Special) – o famoso calibre 38 dos revólveres, muito comuns aqui no Brasil, que foi durante décadas erroneamente denominado pela CBC como 38 Smith & Wesson Longo.

.357 Magnum – o “irmão” mais poderoso do .38 SPL, um cartucho quase idêntico à ele somente 3mm mais longo para evitar seu uso em revólveres fabricados para o cartucho .38 SPL. A bem da verdade, o cartucho .38 SPL também possui o seu projétil com o diâmetro de .357″.

.44-40 Winchester – o cartucho mais popular do velho oeste, das carabinas Winchester de ação por alavanca, ainda muito usado nas carabinas Puma nacionais, cópias fiéis das Winchester modelo 1892 norte americanas. Neste caso, o número 40 não tem relação com a medida do cartucho, e  sim, com o peso da carga de pólvora empregada na época (40 grains de pólvora negra). O grain é uma medida de massa, em uso nos Estados Unidos, que equivale a 64,8 miligramas. O diâmetro real do projétil é de aproximadamente .42″ e não de .44″ como diz sua denominação.

.30-30 Winchester – aqui mais uma confusão: a Winchester utilizava o segundo algarismo para informar o peso, em grains, a carga de pólvora negra utilizada. No entanto, nesse calibre específico, o segundo “30” se refere também ao peso da pólvora, mas nesse caso de pólvora sem fumaça.

.32 S&WL (Smith & Wesson Long) – desenvolvido pela Smith & Wesson para seus revólveres, muito usado no Brasil. Neste caso, a nomenclatura “Long” servia para que ele não fosse confundido com o cartucho mais curto do mesmo calibre, o .32 S&W (não se aplica aqui o nome de .32 S&W “curto”). Ao contrário do .38S&W, os cartuchos .32S&W e 32S&WL possuem o mesmo diâmetro, de forma que um revólver produzido para o cartucho longo pode utilizar o cartucho curto, sem problemas.

.45-70-500 – Embora seja uma nomenclatura mais rara, alguns calibres antigos eram indicados usando-se tres medidas de referência. Na maioria dos casos, a primeira é o diâmetro do projétil, a segunda se refere à carga utilizada de pólvora, em grains, e a terceira o peso do projétil, também em grains.


Cartuchos diversos produzidos pela CBC no Brasil

Os calibres assinalados em rosa são considerados restritos no Brasil –  só podem ser utilizados por forças policiais, militares e atiradores esportivos. Os calibres 14 e 15 são restritos somente quando usados em armas curtas. Nota: a partir de 2019, esses calibres assinalados deixaram de ser restritos. 

Mais uma vez precisamos ter em mente que essas medidas, em vários casos, pode não exprimir exatamente o diâmetro de um projétil, de modo que um curioso ou mesmo um colecionador de cartuchos antigos, ao tentar identificar o calibre através da medida do diâmetro do projétil, nem sempre pode chegar exatamente à nomenclatura do mesmo. Porém, isso serve para que tenhamos uma base mais precisa, que somada aos dados das dimensões do cartucho, possamos identificar o mesmo consultando-se catálogos e sites especializados. Um dos mais acessados e completos sites sobre munição na WEB é o   http://www.municion.org/.

A variedade de cartuchos documentada no site é imensa e ele possui até um recurso interessante, onde se pode fornecer algumas dimensões e o sistema procura os dados de cartuchos que mais se assemelham ao fornecido. Em resumo, muitas vezes a nomenclatura segue mais os conceitos de mercado e de efeito psicológico do que a medida real que se utiliza.

Um exemplo típico é este: por volta da década de 70 a Winchester possuía um cartucho de grande porte, para caça pesada, denominado .458 Winchester Magnum, que fez um estrondoso sucesso e era um dos mais potentes cartuchos existentes na ocasião. A empresa Weatherby, tradicional fabricante de rifles de luxo, resolveu lançar um cartucho para concorrer com o 458, porém muito mais potente, denominado de .460 Weatherby Magnum. O interessante que embora o 460 possua um cartucho maior, o projétil era o mesmo e do mesmo tamanho do concorrente, ou seja, .458″. Neste caso, o número 460 foi mesmo utilizado somente para causar um “efeito psicológico” ou “impacto” a mais.

*** *** ***

Written by Carlos F P Neto

14/11/2009 às 19:21

273 Respostas

Subscribe to comments with RSS.

  1. Olá, o cartucho calibre .45 Auto Rim ou .45ACP, ambos podem ter sido utilizados na mesma arma, medem 32,8mm de comprimento total e 11,48mm de diâmtero real do projétil.

    Carlos F P Neto

    26/02/2023 at 9:13

  2. A FIM DE me orientar na escrita de um livro, eu gostaria de saber o diâmetro real e o comprimento de um cartucho do revólver Smith & Wesson, calibre 45. Essa arma, segundo historiadores, era de uso privativo das Forças Armadas brasileiras na década de 1950, época que retrato no livro. Exatamente essa a arma usada no famoso “Atentado da Rua Tonelero”, em que foi morto um major-aviador.

    Gostaria de que esclarecessem. Assim, eu teria uma base para as minhas conclusões.

    Agradecido.

    Antonio Valentim
    bodegadovalentim@gmail.com

    Valentim

    22/02/2023 at 15:56

  3. Nenhum outro, amigo. Não existe um similar que possa ser usado como alternativa.

    Carlos F P Neto

    08/10/2022 at 21:21

  4. Qual calibre pode ser utilizado na winchester além da 44/40?
    Lembrando que ela é 44/40.

    Obrigado.

    Rodrigo

    09/09/2022 at 11:06

  5. Messias, na verdade o problema é outro. UM revólver 357 Magnum é arma restrita, só legalmente possuída por CACs, policiais, promotores, etc. Desde que a arma esteja devidamente legal, o fato de estar se utilizando munição .38SPL nela não é problema nenhum.

    Carlos F P Neto

    13/02/2018 at 18:59

  6. Quem tem um 357 pôde ter munição de 38 ou é crime já que são do mesmo Calibre .

    Messias

    13/02/2018 at 16:51

  7. Rui, tem a ver com comprimento de cano, calibre e tipo do projétil.

    Carlos F P Neto

    07/02/2018 at 23:05

  8. Gostaria de saber, o que define a quantidade de raias de uma arma, se tem aver com o calibre ou comprimento do cano. Desde já agradeço.

    Rui Silva

    05/02/2018 at 19:18

  9. Dificil acresentar algo as explicações do Carlos ; porém sempre há sucitações sobre a intercambia entre o cal, 36 e 44-40… são estojos absolutamente distintos na sua configuração geometrica e solicitação de tiro,o cal 36ga tem (gec) ,geratrizes internas do cartucho (estojo) infinitas ;ou seja paralelas ao passo que o 44-40 tem (gec) finitas , ou seja cônica.O 36ga tem a carga de arremesso livre ,o 44-40 a carga é engastada o que gera temperaturas internas do estojo muito superiores.O primer da 44-40 assenta sobre uma bigorna com apenas dois eventos e o metal da espoleta é mais “duro/menor”,,,formando um conjunto mais resistente aos “esforços de tiro” Sob as mesmas condiçoes (projetil engastado) a “espoleta do 36ga” muito maior e ignição direta na carga…. ela ira fundir inexorávelmente.O mundo das armas e munições é tão imenso que fica muito difícil criar algo sobre as soluções existentes.

    hermes jose de freitas

    09/05/2017 at 12:07

  10. Agradeço demais, caro amigo Hermes.

    Carlos F P Neto

    26/04/2017 at 22:11

  11. UMA COISA PASSADA porém tive a “sorte” talves de ler um trabalho do “armas on line” sobre a “COLT
    MODEL 1911 posso dizer sem exagero uma monografia digna dos mais exigentes “experts”,PARABENS

    hermes jose de freitas

    26/04/2017 at 21:08

  12. Obrigado, amigo.

    Carlos F P Neto

    20/03/2017 at 17:43

  13. Parabéns pela matéria!
    Muito esclarecedora

    Kallil

    20/03/2017 at 16:45

  14. Ênio, muito grato pelos seus elogios. Grande abraço.

    Carlos F P Neto

    02/02/2017 at 15:56

  15. Amigão,
    Parabéns, já pela iniciativa de abordar este assunto e pelo seu esplêndido preparo técnico demonstrado.
    Pode crer, colega, você dirimiu milhares de dúvidas, inclusive, em muitos profissionais de segurança.
    Meus parabéns! Ênio Silva,

    Ênio Silva

    01/02/2017 at 19:00

  16. Prezado Renan, não é de meu conhecimento que exista. Fica aberta aqui a sua pergunta para outras manifestações.

    Carlos F P Neto

    01/02/2017 at 11:12

  17. Gostaria de saber se é de conhecimento dos companheiros se existe no Brasil, fabricante de munição de elastômero calibre 36 para o revolver Taurus RT 410. Agradeço a atenção de quem possa me responde.

    RENAN CANUTO _

    31/01/2017 at 17:09

  18. Yan, sem fotos não é possível ajudar. Grande abraço.

    Carlos F P Neto

    29/01/2017 at 18:52

  19. Na minha casa foi encontrado um cartucho escrito cbc 12 no fundo, mais o formato é pra fuzil, gostaria de saber mais? É parecido com a {22} 5,56mm.

    Yan Cardoso

    29/01/2017 at 1:55

  20. Tramonti, a CBC ainda está produzindo normalmente. Abraços.

    Carlos F P Neto

    03/06/2016 at 21:42

  21. gostaria de saber se a munição 32 AUTO, das pistolas 7,65 mm, ainda estão em fabricação no brasil, ok, grato pela resposta que puder me dar, TRAMONTI.

    ANTONIO TRAMONTI

    03/06/2016 at 21:30

  22. Obrigado amigo Jair.

    Carlos F P Neto

    09/04/2016 at 21:20

  23. Excelente materia uma das mais completas ou a mais completa q ja li Pababens

    Jair Elias

    09/04/2016 at 21:02


Deixar mensagem para Carlos F P Neto