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O versátil Cartucho .22 Long Rifle

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Nos primórdios do desenvolvimento dos cartuchos metálicos, após a disseminação do sistema Lefaucheux, mais conhecido como “pin-fire“, quase todos os cartuchos metálicos de então utilizavam o sistema de ignição de fogo circular, ou popularmente chamado de “rim-fire“. Para os mais interessados em se aprofundar no assunto, recomendamos a leitura do nosso artigo Sistema de Ignição de Armas de Fogo, aqui no Armas Online.

O sistema de ignição “rim-fire”, ou de fogo-circular, surgiu nos idos de 1845, baseado numa patente oriunda de 1831. Ao  invés de se utilizar uma espoleta como um elemento separado, que hoje é via de regra em todos os cartuchos com exceção de alguns no calibre .22, todo o contorno interno do aro desse tipo de cartucho era preenchido com a formulação do fulminato. Lembramos que, praticamente, todos os cartuchos modernos utilizam um aro, que possui duas finalidades: permitir que o extrator da arma tenha onde se engastar para puxar o cartucho para fora da câmara como também, em em alguns outros casos, servir de limitador para que o cartucho não adentre para o interior do cano.

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No caso do cartucho rim-fire, o interior dessa borda, ou aro, é oco, diferente do aro maciço dos cartuchos de fogo-central. Desta forma, preenchido que é esse aro com a fórmula fulminante, assim que o martelo ou percussor da arma atinge essa borda, o aro é esmagado e a porção de fulminato detona, devido à essa compressão de sua mistura.

Não havia, pois, a necessidade de se usar um anteparo qualquer para servir de bigorna, como a que se utiliza até hoje nos cartuchos de fogo-central modernos. Com o passar do tempo, apesar de terem sido usados em calibres mais altos como o .44 Winchester, usado no famoso rifle Henry de 1860, e posteriormente no modelo 1866, bem como nas famosas carabinas de repetição Spencer, hoje em dia o uso desse sistema ficou relegado ao calibre .22, popularíssimo e de muito baixo custo.

A manufatura dos cartuchos de fogo-circular é bem mais simples e barata que do sistema de fogo central, que exige a presença de um alojamento para a espoleta. O baixo custo é a maior vantagem desse tipo de cartucho, mas como desvantagem, a recarga não é possível de ser feita, pois além de não ter uma espoleta separada, o aro teria que ser desamassado e seu interior preenchido com mistura fulminante, o que é uma operação nada simples e inviável.                                                                                                     

Portanto, hoje em dia, temos somente dois tipos de sistema de ignição em cartuchos de armas de fogo: o de fogo circular e o de fogo central, sendo que o circular é utilizado no popularíssimo calibre .22 Long Rifle e na sua variante mais curta, o .22 Short, bem como em outras variantes mais recentes, como o caso do .22 WMR (Winchester Magnum Rimfire) e o .17 HMR (Hornady Magnum Rimfire). Na verdade existiram uma infinidade de calibres neste sistema além dos .22, alguns bem populares como o caso do .22 Winchester RF, que até podem ainda estar em produção, mas em quantidade bem limitada. Medidas como o .32, .38 e .44 existiram em versões de fogo circular no passado.

O primeiro cartucho de calibre .22 surgiu por volta de 1845, derivado de um Flobert, que era denominado de BB Cap. Os cartuchos Flobert foram desenvolvidos na França e eram utilizados em carabinas leves, de um só tiro e de alma lisa, para a prática da modalidade de “tiro de salão”, ou seja, uma espécie de estande de tiro fechado. Em alguns casos, os cartuchos Flobert não utilizavam propelente; para impulsionar o pequeno projétil bastava tão somente os gases oriundos da ignição do fulminato. Alguns cartuchos Flobert usavam projéteis esféricos, além dos mais tradicionais pontiagudos.

Ao lado, notamos a pequena diferença entre o já obsoleto .22 Long (cartucho inferior) e o .22 Long Rifle (cartucho superior) – na verdade, as cápsulas são iguais, o que muda é comprimento do projétil.

Em 1857, nos Estados Unidos, o fabricante de revólveres Smith & Wesson lança um modelo de revólver utilizando um cartucho denominado .22 Smith & Wesson, que na verdade é o nosso conhecido cartucho .22 Short. Esse é o mais antigo cartucho metálico já projetado que ainda se mantém em produção.

Por volta de 1880, a firma norte-americana J. Stevens lança um novo cartucho, um pouco mais longo que o .22 Short, que denomina de .22 Extra Long, carregado com um projétil de 40 grains e carregado com 6 grains de pólvora negra.

Finalmente em 1887, a própria Stevens desenvolve o  que seria o cartucho .22 definitivo, que denomina de .22 Long Rifle, com estojo da mesma dimensão do Extra Long mas com um novo projétil, mais longo que o antecessor e carregado com a nova  pólvora sem fumaça. Uma das características que mais chama a atenção quando se examina um cartucho .22LR ou o Short é que o projétil possui praticamente o mesmo diâmetro externo do cartucho, algo que se denomina de “heeled bullet”, uma solução hoje arcaica, mas que neste cartucho é utilizada desde seu nascimento.

Diferença entre um cartucho normal e um com sistema “heeled bullet”, tal como os cartuchos .22 rimfire

Essa solução exige que elementos lubrificantes do projétil sejam aplicados externamente, ao contrário de todos os demais cartuchos cujos projéteis possuem canaletas preenchidas com lubrificantes mas que ficam protegidas na parte interna do cartucho. Técnicamente a solução de lubrificação externa é bem menos dispendiosa, o que contribui para que o custo de produção do cartucho seja reduzido. Entretanto, há o problema de contaminar tanto o carregador da arma como as mãos dos atiradores com graxa, além do fato de que o manuseio exagerado das munições, antes da utilização, irá remover grande parte desse material.

         

Acima e à esquerda, um estojo picotado de .22 LR, onde se vê a marca do percussor no aro do cartucho; à direita, corte esquemático simples, de cartuchos de fogo-circular e de fogo-central. 

Hoje em dia, o cartucho .22LR é um dos mais precisos e utilizados cartuchos esportivos em existência. Sua popularidade na modalidade do tiro esportivo, caça de pequenos animais e em tiro de divertimento faz com que o mercado ofereça uma gama infindável de opções e claro, de preço. São produzidos hoje por inúmeros fabricantes em diversos países no mundo. Nos USA, onde produção e consumo de cartuchos .22 atingem milhões por ano, o custo de uma caixa de 50 cartuchos, de linha popular para mediana, está em um patamar  a partir de US$ 3,00 a US$ 5,00. Munição de maior precisão, para competições, atinge de US$ 6,00 a US$ 12,00 a caixa. Isso nos dá uma idéia do porque da grande popularização desse cartucho; o menos dispendioso existente hoje, no mercado.

A versatilidade desse cartucho é enorme: seu uso não é restrito à comprimento de cano, sendo que geralmente a mesma munição pode ser usada em armas longas e curtas. A infinidade de modelos de carabinas, de repetição ou semi-automáticas, revólveres e pistolas semi-automáticas existentes para essa cartucho é assustadora, podendo o cartucho ser utilizado tanto em armas de alto custo, como as carabinas olímpicas de competição Walther e Aschutz e as pistolas de precisão Hammerli ou Morini, ou uma simples e barata carabina nacional, como o rifle CBC 8022 ou um pequeno revólver comum. Apesar da aparente fragilidade, esse cartucho, devidamente bem armazenado, mesmo durante anos, não traz preocupações quanto à falhas de disparo.

Carabina de competição ASchutz Mod 54, em calibre .22LR, modelo utilizado em competições nas décadas de 80-90

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Carabina Anschutz Mod. 1913, também em calibre .22LR, modelo atualmente em linha, uma das mais precisas e preferidas armas de competição na modalidade olímpica de Carabina 3 Posições. 

Entretanto, há diferenças consideráveis no comportamento balístico do cartucho dependendo da arma em que é utilizado. O mesmo cartucho, por exemplo, disparado por uma carabina semi-automática ou uma de repetição se comporta diferentemente. Isso se deve ao fato de que, como se trata de uma carga propelente baixa, o mecanismo de recuo de uma arma semi-automática utiliza uma boa parte da expansão dos gases para ciclar o mecanismo da arma, fazendo com que pequena parte da energia seja perdida na função de lançar o projétil para fora do cano. Em armas semi-automáticas, o alcance efetivo pode ser reduzido para cerca de 150 metros, quando se iniciará uma queda acentuada do projétil em direção ao solo.

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Acima, a carabina CBC modelo Impala Match 322, arma do autor, infelizmente descontinuada, a melhor carabina para tiro esportivo já produzida no Brasil

Como exemplo prático, numa carabina com alça de mira ajustada para 100 metros, o arco obtido pela trajetória de um projétil em um cartucho de alta-velocidade, projétil esse com 40 grains (2.6 gramas) de peso, traçará uma parábola com uma elevação aproximada de 70 mm à distância de 50 metros; atingirá o ponto de mira a 100 metros e cairá cerca de 270mm, a 150 metros. Lembrando que quando se fala aqui de elevação, não significa que o projétil “sobe” após deixar o cano, para depois entrar em queda; é a própria inclinação da arma, que quando ajustada para 100 metros, terá o seu cano posicionado num ângulo elevado, ocasionando assim o fato do projétil traçar uma trajetória tensa.

No Brasil, o único fabricante de munição em atividade, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), oferece uma gama reduzida de opções, ao contrário de fabricantes estrangeiros que chegam a ter, em seu catálogo, mais de 20 tipos diferentes de munição .22LR, para usos específicos. Abaixo temos a tabela atual da CBC, incluindo aqui a opção do .22 Curto:

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A opção Long Rifle Precision, com pontas de 40 grains e 346 m/seg. de velocidade, é tida como a mais interessante para tiro de precisão. Entretanto, em provas de até 25 metros, como a chamada Carabina Mira Aberta, a munição subsônica Precision, conforme testes efetuados pelo autor e vários atiradores, resulta em um melhor grupamento.

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Acima, alguns dos produtos da CBC na linha de cartuchos calibre .22

Os fabricantes Eley e Lapua, da Grâ-Bretanha e da Finlândia, respectivamente, estão hoje no topo do ranking das munições .22LR mais precisas e mais utilizadas pelos atiradores olímpicos. Trata-se do “state-of-the-art” nesta opção de cartuchos, apesar de que esses fabricantes também oferecem opções de preço mais baixos, obviamente com menor performance. O fabricante finlandês Lapua se tornou, nos últimos anos, um dos mais respeitados fabricantes de munições do mundo, rivalizando sua alta qualidade e tecnologia com tradicionais produtores como Eley, RWS, Norma, etc. Sua linha de produtos “rim-fire”, mostrada abaixo, abrange diversas opções e utilizações específicas, como provas olímpicas, esportes de inverno, etc.

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Acima, linha de produtos em calibre .22, da finlandesa Lapua

A grande maioria dos cartuchos .22LR atualmente fabricados possuem pontas de chumbo maciço, ogivais, com peso de 40 grains. Em alguns casos específicos, esse peso pode ser reduzido, como ocorre com alguns cartuchos de maior velocidade, para usos específicos. Via de regra, com pontas de 40 grains, a média de velocidade inicial do projétil .22LR está na casa dos 350 m/seg, ou 1.070 pés/seg., supersônico, portanto. A energia média obtida na boca do cano é em torno de 160 joules. As munições de maior velocidade atingem 450 m/seg. e energia de 220 joules, na média. Praticamente o único fator determinante que resulta nessas variações é a formulação do propelente e não a quantidade em si, uma vez que a capacidade interna do cartucho é muito pequena, e na maior parte das vezes ele ocupa a porção inteira do cartucho.

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O fabricante norte-americano CCI (Cascade Cartridges, Inc.), empresa fundada por Richard Speer em 1951, lançou nos idos de 1960 sua munição denominada de Mini-Mag, uma opção em .22LR para quem necessitava de uma potência extra para caça de pequenos animais. Isso permitia aos caçadores utilizarem as suas armas comuns sem a necessidade de investirem em novas carabinas ou rifles utilizando cartuchos diferentes, como os .22 WMR ou outras opções em cartuchos “center-fire“.

A linha da CCI cresceu tremendamente em suas opções ao longo dos anos. Hoje em dia, oferecem cartuchos .22 com várias opções de potência. O Mini-Mag HP, por exemplo, atinge 1.260 pés/seg com ponta de 36 grains. Porém a opção Stinger atinge impressionantes 1.640 pés/seg na boca do cano, com projétil de 32 grains. Trata-se da mais veloz munição .22LR em produção comercial no momento, com a restrição, entretanto, de que as armas que forem utilizá-las devem estar plenamente dentro das normas ANSI quanto às especificações de cano e dimensões de câmara. A energia desse cartucho chega a 190 foot/pounds, ou 257 joules. Quando lembramos que a munição da CBC em calibre .38 SPL CHOG, uma das mais comuns em uso em revólveres deste calibre, atinge 268 joules, vemos como é impressionante a energia obtida por esse pequeno cartucho da CCI.

Desta forma, vimos como uma antiga idéia de simplesmente, prover ignição em um cartucho de uma forma mais simples e barata, a priori só com a intenção de ser utilizado em revólveres ou pequenas pistolas de fácil dissimulação e baixo custo, para defesa pessoal, acaba se tornando, ao longo de mais de 150 anos, em um cartucho de tremendo sucesso, o mais fabricado e mais utilizado no mundo, melhorado e aperfeiçoado que foi durante esses anos, para cumprir seu papel, seja na defesa pessoal, no tiro olímpico, no tiro de diversão e nas caçadas de pequenos animais.

Um estudo interessantíssimo foi desenvolvido por um atirador norte-americano, com a finalidade de estabelecer uma espécie de ranking das munições calibre .22LR vendidas no mundo todo. Utilizando um rifle de alta precisão, o suíço Bleiker, considerado por muitos especialistas o mais preciso do mundo, instalou-o em uma bancada e equipado com uma luneta Leupold de 25 aumentos, disparou cinco tiros em cada um de cinco alvos, às distâncias de 50, 75 e 100 jardas, aproximadamente 45, 68 e 91 metros.

Com auxílio de instrumentos de medição especiais, estabeleceu o desvio, ou distância média entre os impactos, levando-se em conta os 25 tiros disparados com cada munição. Segue abaixo a tabela comparativa editada após esse teste. O valor especificado aqui é em polegadas, com 3 casas decimais. Portanto, um valor de .165, por exemplo, significa que os desvios médios dos grupamentos não ultrapassaram 4,1 mm. A única munição brasileira presente no teste foi a Magtech, produzida pela CBC, mas infelizmente o teste não indica qual tipo de munição foi empregada. Interessante notar que o desempenho dessa munição melhora com a distância, pois a 100 jardas o desvio foi de sòmente .963 (pouco menos que uma polegada), que em comparação com as demais marcas não ficou muito ruim.

De qualquer forma, fica aqui patente a superioridade das munições prodizidas pela Eley, de fabricação inglesa, e da finlandesa Lapua, que suplantaram quaisquer concorrentes com 3 ou 4 variações dentro de sua linha de produtos.

50 Jardas

75 Jardas

100 Jardas

0.162 Eley Tenex Ultimate EPS 0.274 Lapua Center X 0.455 Eley Match
0.164 Lapua Midas Plus 0.283 Lapua Standard Plus 0.510 Lapua Midas Plus
0.177 Lapua Polar Biathlon 0.295 Eley Tenex Ultimate EPS 0.549 Lapua Midas M
0.187 Eley Match EPS 0.307 Lapua Midas M 0.611 Lapua Polar Biathlon
0.193 Eley Match 0.329 Lapua Master M 0.611 Eley Tenex Ultimate EPS
0.203 Lapua Midas M 0.346 Eley Match 0.619 Eley Match EPS
0.215 Lapua Center X 0.373 Lapua Polar Biathlon 0.622 Eley Club
0.216 Western Value Pack 0.399 RWS R 50 0.630 Lapua Center X
0.229 Lapua Signum 0.432 Lapua Midas L 0.631 RWS R50
0.241 Lapua Master L 0.448 Eley Tenex Semi Auto 0.679 Eley Tenex Semi Auto
0.243 Eley Pistol Match 0.467 Eley Match EPS 0.694 Lapua Midas L
0.256 Olin Ball 0.474 Lapua master L 0.729 Eley Tenex
0.256 Akah X-Zone 0.491 Eley Match Xtra Plus 0.739 Lapua Master L
0.261 Lapua Midas L 0.494 CCI Standard 0.753 Lapua Super Club
0.261 Lapua Master M 0.496 Eley Subsonic HP 0.785 Lapua Master M
0.263 Eley Tenex Semi Auto 0.507 Eley Sport 0.831 Eley Sport
0.270 Lapua Super Club 0.512 Federal American Eagle 0.851 Eley Match Xtra
0.272 Eley Tenex 0.513 SK High Velocity 0.859 Lapua Standard Plus
0.303 Lapua Standard Plus 0.514 Eley Standard 0.867 Akah X-Zone
0.312 CCI Standard Velocity 0.516 Eley Tenex 0.877 Eley Pistol Match
0.319 RWS R 50 0.516 Lapua Crow HP 0.907 Norinco Target
0.319 Eley Standard 0.532 Western Value Pack 0.924 Eley Silhouex
0.328 SK High Velocity 0.533 Fed. Champion Target 0.939 CCI Standard
0.339 Eley Club Xtra 0.535 Lapua Midas Plus 0.952 Eley Subsonic HP
0.340 Winchester T22 0.564 Akah X Zone 0.963 Magtech
0.356 Federal Champion 0.566 Olin Ball 0.970 Olin Ball
0.362 Eley Subsonic HP 0.573 Eley Club Xtra 0.978 Kassnar Concorde
0.371 CCI Mini Mag 0.616 Lapua Signum 0.995 Eley Club Xtra
0.376 Federal American Eagle 0.631 Winchester T22 1.009 Western Value Pack
0.377 Norinco Target 0.639 Swartklip HV HP 1.032 Federal Champion
0.380 Sellier & Bellot Club 0.641 Eley Club 1.087 Norinco Pistol Revolver
0.384 Eley Club 0.642 Eley Silhouex 1.100 CCI Mini Mag
0.387 Eley Sport 0.647 CCI Mini Mag 1.112 Lapua Crow HP
0.388 Totem 0.679 Eley Pistol Match 1.143 Winchester T22
0.392 Swartklip Match Trainer 0.682 Swartklip Match Trainer 1.142 Federal Gold Medal
0.398 Federal Gold Medal 0.690 Federal Gold Medal 1.144 federal American Eagle
0.403 Swartklip HV 0.692 Remington HV 1.156 Swartklip Hollo Point
0.409 Eley Match Xtra Plus 0.703 Lapua Super Club 1.165 Lapua Signum
0.424 Sellier & Bellot Std 0.720 Winchester Super X 1.170 Swartklip Match Trainer
0.443 Remington Target 0.738 Eley High Velocity 1.175 Fed. Champion Value Pk
0.461 Lapua Crow HP 0.759 Kassnar Concorde 1.182 SK high Velocity
0.475 Eley Silhouex 0.765 Sellier And Bellot Club 1.201 Totem
0.479 Magtech 0.770 Winch. Supreme Pistol 1.224 Winchester Super X
0.498 Eley High Velocity 0.770 Norinco target 1.358 Eley Standard
0.513 Winchester Super X 0.775 CCI Blazer 1.367 Remington High Velocity
0.516 Kassnar Concorde 0.802 Norinco Pistol Revolver 1.375 CCI Blazer
0.539 CCI Blazer 0.841 LVE Logo HV 1.414 Eley High Velocity
0.576 Norinco Pistol Revolver 0.871 Magtech 1.504 LVE Logo
0.593 SK Standard 0.923 Sellier & Bellot HP 1.813 SK Standard
0.611 Sellier And Bellot HP 0.934 SK Standard HP 1.879 S&B Club
0.626 SK Standard HP 1.017 Remington Target 1.947 S&B Hollow Point
0.686 Logo HV 1.257 Totem Standard 2.073 SK Standard HP
0.956 Pobjeda Target 1.442 SK Standard 2.221 S&B Standard

Written by Carlos F P Neto

08/01/2013 às 16:06

55 Respostas

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  1. Excelente, parabéns, pena que não tinha munição da Aquila. abs

    CARLOS ARANTES

    30/06/2022 at 14:40

  2. José Cláudio, sem nenhum problema em usar a CCi Stinger na Tx22.

    Carlos F P Neto

    16/10/2020 at 19:06

  3. A munição CCI STING 22 LR ela serve para a pistola TX 22 da TAURUS?

  4. Prezado Alex, infelizmente não, foge de nossa alçada e do foco de nosso site; o ideal seria trocar idéia com praticantes da modalidade, que não é o nosso caso. Grande abraço.

    Carlos F P Neto

    14/03/2018 at 12:18

  5. Maurílio, não será possível, o comprimento da câmara, ajustada para o 22 Short não permite a introdução total do 22LR.

    Carlos F P Neto

    09/03/2018 at 8:40


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