O Tiro com Armas de Ar Comprimido – (Rev. 1)
Munição farta e barata, ausência de estampido e de fumaça, entraves legais inexistentes, facilidade de locais para praticar… Só essas características já servem para fazer do tiro com armas de ar comprimido uma diversão garantida, inclusive acessível a atiradores de tenra idade.
Historicamente existem relatos de armas que propeliam algum tipo de projétil, via ar comprimido, desde o século XV. Basicamente se resumiam a um cano ligado a um reservatório esférico, feito de cobre ou latão, no qual se comprimia ar através de uma bomba rudimentar. Um mecanismo de disparo simples abria um tipo de válvula, que permitia a vazão dessa pressão armazenada para o interior do cano, impulsionando assim o projétil para fora. Porém, foi a partir do século XVIII que, principalmente na Europa, começaram a se difundir mais, utilizadas em tiro esportivo tanto em ambientes fechados como para a caça de pequenas aves.
Uma das mais impressionantes armas desta época foi desenvolvida por Girandoni, na Áustria , em 1779. Constava de um reservatório cilíndrico de ar que podia ser destacável, podendo ser trocado por outro, devidamente carregado, de forma muito rápida. Cada reservatório podia disparar até 20 pesadas esferas de chumbo, com cerca de 13 mm de diâmetro e letalmente eficientes até uma distãncia de 100 metros. Sua cadência de tiro atingia cerca de 20 disparos por minuto, tudo isso sem ruído e sem fumaça. Uma guarnição de 500 homens armados podiam arremessar mais de 300.000 balotes em cerca de meia hora – coisa inimaginável numa época em que os fuzis militares eram de retrocarga, um tiro por vez, e utilizavam o sistema de pederneira para disparar.
Fuzil de ar comprimido de Bartolomeu Girandoni, cerca de 1780, com seus acessórios: tubo de ar, ferramentas de desmontagem e bomba para enchimento. (Foto: Beeman Gun Co.)
Já na Inglaterra do século XIX a popularidade era enorme, surgindo campeonatos de tiro específicos para armas de ar comprimido em várias localidades. Desde então, essa modalidade de tiro virou uma mania, extendendo-se também para a América, onde se consolidou com o surgimento de inúmeros fabricantes e modelos. Porém, nossa intenção neste artigo é nos dedicarmos mais aos tipos de armas e modalidades de tiro praticadas a partir do século XX.
Desde as primeiras décadas, fabricantes europeus e norte-americanos começaram a vender armas de ar comprimido de boa qualidade, durabilidade, precisão e de custo acessível. Na Europa, fabricantes como BSA da Inglaterra e Diana (hoje, RWS) da Alemanha dominaram o mercado com armas excelentes, seguidas depois pela Gamo, da espanha. Nos USA, Crosman, Benjamin Sheridan, Daisy, Remington e Beeman inundaram o país com uma variedade enorme de modelos e preços para todos os gostos. No Brasil, a partir da década de 50 e 60 fabricantes como Rossi, Urko e CBC aderiram à esse nicho do mercado e venderam milhares dessas armas a preços bem mais acessíveis do que os das carabinas esportivas em calibre .22 LR.
Hoje, com o endurecimento das leis que regulam aquisição, posse e porte de armas de fogo no Brasil e em outros países como Canadá, Inglaterra e Austrália, as armas de ar comprimido estão cada vez mais ganhando adeptos devido à vários fatores: facilidade de aquisição, pelo fato de não serem consideradas armas de fogo e, portanto, livres de embaraços e limitações legais; munição facilmente obtida e de preço muito mais acessível do que o mais acessível calibre de arma de fogo, que é o .22 LR; trata-se de uma forma de tiro, digamos, ecológico: não polui o ar com queima de propelente e o ruído gerado é infinitamente menor que os estampidos de armas de fogo.
Resumidamente falando, as atuais armas de ar comprimido, sejam elas curtas (pistolas) ou longas (carabinas), se encaixam basicamente nestes seguintes sistemas:
Tipos de armas de ar comprimido
Pistão impulsionado por mola:
É um dos mais usados, baratos e simples dos sistemas. Geralmente a arma possui seu cano basculante, articulado em um eixo que, ao ser rebatido, impulsiona através de uma alavanca, um êmbolo no interior de um tubo de aço. O êmbolo comprime uma mola helicoidal bem forte e resistente, e fica retido em seu curso final, pelo mecanismo de disparo. Com o cano ainda rebatido, coloca-se o projétil. Ao se fechar o cano, um um anel de borracha age como elemento de vedação para evitar escape de ar pelas juntas entre cano e o tubo de ar. Ao se puxar o gatilho, liberta-se o êmbolo que, fortemente arremessado para a frente pela força da mola, gera uma compressão instantânea no interior do tubo. O ar então passa através de um orifício, alinhado com o cano, e arremessa o projétil para fora da arma. Em alguns modelos mais sofisticados, o cano não bascula e sim, uma alavanca posicionada abaixo dele é usada para comprimir a mola, como nas Gamo Stutzen, ou mesmo lateralmente, como nos antigos modelos da Feinwerkebau. É, de longe, o sistema mais popular utilizado no mundo. A velocidade máxima do projétil desses tipos de carabinas se situam em torno de 380 m/s.
Carabina Gamo modelo Stutzen, cano fixo e ação de armar por alavanca posicionada abaixo do cano. (Foto: Industrias El Gamo, SA)
Pneumática de múltipla ação ou de ação única:
Neste sistema, existe um êmbolo no interior de um tubo estanque, similar aos das armas com mola, porém sem essa última. Através de uma alavanca externa, o ar é comprimido dentro desse tubo pelo êmbolo, em uma só ação (bombada) ou em várias delas. Neste caso, quanto mais vêzes a bomba é acionada, mais pressão vai se acumulando no interior do tubo e consequentemente, mais disparos com uma mesma carga de ar, ou mais potência, podem ser obtidos. Alguns modelos possuem um dispositivo de regulagem de saída do ar, onde se pode ajustar a potência da arma. As vantagens desse sistema é que se pode disparar vários tiros sem a necessidade de se armar todas as vezes. Na maioria dos casos, o cano dessas armas é fixo ao cilindro de ar e isso evita vazamentos e perda de potência.
Gas e CO² :
Não muito comuns hoje em dia, em virtude do processo ser de manufatura dispendiosa. Consiste de um cilindro de metal previamente prenchido com dióxido de carbono (CO²) ou nitrogênio a baixa pressurização. Uma vez a arma engatilhada, geralmente por uma alavanca auxiliar, um êmbolo aumenta a pressão interna consideravelmente antes do disparo. Uma das grandes vantagens deste tipo de arma é a ausência de recuo, ruído e de vibração, uma vez que não existem peças internas, de massa elevada, se movimentando, como ocorre com os modelos de pistão. Além disso, evita-se o impacto e a parada repentina do êmbolo de mola chegando ao final de seu curso, responsável pela trepidação muito comum naquelas armas. Os modelos que utilizam CO² ainda se mantém em razoável utilização, principalmente em pistolas de competição. Possuem a vantagem de ter seus cilindros facilmente removidos, de forma que o atirador poderá transportá-la com dois ou mais deles, pré carregados, e substituí-los rápidamente. O CO² tem uma boa característica que é a de poder manter constante por mais tempo, a pressão interna do cilindro, de forma que a maior parte dos disparos é feita com a mesma potência, fator de grande importância em provas e competições. Porém, há uma característica negativa: dependendo da temperatura ambiente, a velocidade inicial do projétil pode variar. Mas, assim mesmo, é um propelente barato e de fácil aquisição. Esse sistema é ainda muito utilizado em armas direcionadas ao tiro de diversão (plinking), pois permite facilmente a fabricação de armas semi-automáticas, utilizando carregadores para vários projéteis, algumas delas simulando armas de fogo reais em peso e dimensões. Aqui no Brasil, deve-se tomar um certo cuidado com essas armas pois elas podem ser legalmente interpretadas como simulacros (cópias idênticas mas não funcionais, de armas reais), o que é proibido por lei.
Pneumática pré-carregada (PCP):
Atualmente é o sistema mais bem elaborado, cômodo e confortável, principalmente para a atividade de tiro de competição. São equipadas com cilindros de ar que podem ser facilmente trocados através de uma montagem rosqueada. Em tese, são muito similares às descritas acima, com a diferença somente no tipo de propelente usado, no caso, ar puro. O custo operacional das armas deste tipo é bem mais baixo do que as de CO², pois torna qualquer atirador, em sua própria casa, munido de uma bomba manual, de pedal ou um mini- compressor elétrico usado para encher pneus de bicicleta ou automovel, apto a carregar seus cilindros, de forma muito simples e sem custo algum. Quase todos os fabricantes de carabinas e pistolas, utilizadas hoje para tiro olímpico e de competição, usam esse sistema, tais como Anschütz, Walther, Feinwerkebau, Steyr, Morini, FAZ Domino e muitas outras.
Reservatório:
Atualmente em desuso, mas historicamente foram as primeiras armas de ar comprimido a serem desenvolvidas. Basicamente são similares às pneumáticas de acão única ou múltipla, mas geralmente seus reservatórios são embutidos e não conseguem ser destacados da arma. Isso facilita a construção e a manutenção mas perdem em flexibilidade pois a própria arma deve estar no local da recarga, quando necessária.
GAS Ram:
Trata-se de um sistema elaborado inicialmente pela empresa SMS Airguns, visando a substituição da mola de aço comum, nas carabinas de ar comprimido, por um cilindro (uma espécie de pistão a gás). Já existem kits de substituição à venda no Brasil para diversas carabinas nacionais e estrangeiras. Possui uma boa vantagem sobre o sistema de mola devido ao fato de eliminar a vibração natural das molas ao se expandirem e na “batida” final do êmbolo, bem como maior durabilidade e inexistência da fadiga que ocorre, inveitavelmente, nas molas tradicionais.
Tipos de projéteis
Resumidamente, as armas de ar comprimido disparam projéteis de chumbo esféricos, conhecidos como “BB guns”, em armas providas de canos de alma lisa (sem raiamento), as setas metálicas, muito usadas para tiro de diversão, geralmente em alvos de madeira, e os projéteis de chumbo desenvolvidos para canos raiados, os populares chumbinhos, de longe os mais utilizados no mundo.
Trata-se de projéteis feitos de chumbo, normalmente ôcos e abertos na parte posterior, e com uma infinidade de tipos de “cabeças”: cônicas, arredondadas e chatas. O projeto de chumbinho mais utilizado mundialmente é o chamado diabolô, seu desenho foi idealizado tendo em mente manter a estabilidade em sua tragetória. Os calibres são, basicamente, o 4,5mm ou .177 na nomenclatura norte-americana e o 5,5mm (.22). O calibre 6,35mm (.25) também é oferecido por alguns fabricantes, mas ainda não tão popular como os demais. Não só a variedade de formatos , o preço e também a qualidade dos projéteis oferecidos ao redor do mundo, são enormes.
De modo geral, e pelo relativo baixo valor de aquisição, a munição importada é sempre mais indicada do que a de fabricação nacional, essa, na quase totalidade é de péssimo acabamento e precisão. Pode-se encontrar no Brasil, ou em lojas do ramo ou nos meios de atiradores, munição importada de alta qualidade a preços baixos. Uma lata de 250 chumbos da Gamo, por exemplo, importada pela Taurus, custa em média de R$ 13,00 a R$ 15,00.
Dois dos melhores “chumbinhos” para tiro de precisão existentes no mundo: o RWS Meisterkugeln e o Haendler & Natermann Finale Match.
Latas com 500 chumbos de fabricação alemã, utilizados por atiradores em competições olímpicas, como os da RWS ou da Haendler & Natermann, ficam em torno de R$ 35,00 a R$ 40,00. Mesmo assim, há de se convir que o custo de R$ 0,08 por tiro é bastante acessível. A título de comparação, a preços médios de mercado, um cartucho de calibre .22 LR custa em torno de R$ 0,60 cada.
O acabamento perfeito, polido, sem rebarbas e com precisão de medidas em todos os chumbinhos, principalmente no diâmetro, é algo que não se obtém facilmente. Daí a necessidade de se utilizar munição de boa qualidade principalmente se o atirador deseja praticar seriamente o esporte do tiro. Para tiros casuais, com o intuito de diversão, não é premissa se utilizar de munição mais dispendiosa.
O tiro de ar comprimido no Brasil
Como já citado anteriormente, após a entrada em vigor do Estatuto do Desarmamento em outubro de 2004, as leis em vigor começaram a dificultar em muito a atividade dos atiradores esportivos que se utilizam de armas de fogo que, hoje, sofrem para se adequarem às exigências legais no que se refere à aquisição de armas, munições, registros e seu transporte aos locais de treino e de competição. Além disso, a alta carga tributária que o governo impôs sobre armas, munições e acessórios, infelizmente transforma a prática desse esporte em uma atividade elitizada, onde somente pessoas com razoável poder aquisitivo conseguem praticar. Devido à isso, nota-se uma grande migração de atiradores de tiro esportivo para as armas de ar comprimido, onde os entraves burocráticos e percalços legais “ainda” não afetaram.
Resumidamente pode-se praticar no Brasil as seguintes modalidades de tiro, utilizando-se de armas de ar comprimido: pistola de ar a 10m (olímpica), carabina de ar a 10 metros (olímpica) e carabina de ar mira aberta, 10 metros, a mais popular e acessível das modalidades. Na pistola de ar, o alvo é posicionado a 10 metros e possui o diâmetro central de 11,5 mm (mosca). Na modalidade carabina, o alvo se situa também a 10 metros mas possui o diâmetro interno de 5,0 mm (mosca).
Nessas modalidades, as marcas Anschutz, Feinwerkebau e Walther para as carabinas e Steyr, FAZ, Morini e Pardini para as pistolas, são as mais utilizadas.
A fantástica carabina da Anschütz, modelo 8002, uma obra prima da engenharia alemã, com coronha de alumínio e cilindro com capacidade para cerca de 300 tiros. (Foto: Anschütz, AG)
No tiro de carabina de ar mira aberta utiliza-se o mesmo alvo direcionado para tiros com pistola, com centro de 11,5mm e também posicionado à 10 metros. Como se trata de armas com aparelhos de pontaria bem mais simples e geralmente não contam com gatilhos reguláveis em sensibilidade, torna-se claro o porque do não uso dos alvos de carabina olímpica nessa modalidade.
A pistola de ar comprimido Morini, de fabricação suíça, modelo CM 162 EI, dotada de sistema de gatilho eletrônico e cilindro de ar com capacidade de até 200 disparos. (Foto: Morini Competition Arms)
A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), a Boito, a Rossi e a Urko são as empresas no Brasil que ainda se dedicam à fabricação dessas armas. A Taurus, tradicional fabricante de armas de fogo, decidiu optar pela importação, através de um acordo com o fabricante espanhol El Gamo, possuidor de uma vasta linha de produtos onde a qualidade é mantida em um nível muito bom, apesar do preço acessível. Nas décadas passadas a gaúcha Rossi teve uma participação muito mais acentuada neste mercado e mesmo a Industrias El Gamo chegou a se instalar no Brasil, na década de 70, no estado da Bahia, lançando na época uma excelente carabina, porém situada na época em uma faixa de preço mais elevada que a média do mercado.
Encontra-se também nas lojas especializadas uma gama razoável de armas importadas, como a Hatsan, trazida da Turquia pela Rossi, a alemã Krico e a argentina Menaldi, para citar algumas. A própria CBC, a exemplo da Rossi, está importando alguns modelos de carabinas da República Popular da China, a preços muito convidativos.
Atiradores de carabina à ar a postos em competições pré-olímpicas.
A modalidade de carabina de ar com mira aberta é, de longe, a mais acessível e largamente praticada no Brasil, em vários clubes e estandes de tiro. Como nas outras modalidades de tiro já vistos aqui, muitos desses clubes oferecem instalações adequadas tanto à modalidade olímpica como nessa última, em alguns casos se utilizando de ambientes fechados e climatizados. A maioria deles oferece um sistema mecanizado de transporte dos alvos, via a utilização de motores elétricos, o que resulta em muito conforto e praticidade para os praticantes, que não precisam lançar mão de dispositivos óticos para a verificação de seus impactos.
(Foto) Carabina de ar comprimido da CBC, modelo Montenegro Super, em calibre 4,5 mm (.177), lançada recentemente no mercado. A CBC possui uma versão similar, modelo F-22, em calibre 5,5mm. Uma opção interessante para competição “mira aberta”. (Foto: CBC)
O investimento para essa modalidade de tiro é relativamente baixo. Uma boa carabina de ar comprimido, do tipo de cano basculante e mira aberta, como prescreve o regulamento da CBTE, custa nas lojas a partir de R$ 500,00, podendo atingir mais de R$ 1.300,00 nos modelos mais sofisticados. O aparelho de pontaria é um fator preponderante e também responsável pelo aumento do preço. Alças de mira (miras traseiras) com regulagens micrométricas, tanto laterais como em elevação, são indispensáveis. As massas de mira (miras dianteiras) dotadas de túneis, são permitidas pelo regulamento. Não existe uma especificação sobre a regulagem mínima permitida de pressão dos gatilhos, uma vez que nessas armas, pela simplicidade de construção, por mais esforço que se faça para amenizar a carga, não se atinge um índice preocupante a ponto de favorecer um ou outro atirador em uma prova. Há miras onde se utiliza, inclusive, pequenos pontos de fibra ótica colorida, como em alguns modelos da Gamo, com o intuito de facilitar a visualização em ambientes pouco iluminados.
O tiro com armas de ar comprimido é, além de acessível, a opção ideal para jovens que não estão na faixa de idade, que é de 25 anos , que permite a aquisição de sua arma de fogo. Já na tenra idade, a partir de 12 anos, o jovem pode praticar com essas armas nos estandes de tiro e, quando devidamente assistidos e instruídos por pessoas experientes, têm a chance de vivenciar todo o ambiente dos clubes, dos participantes, das competições, as normas de conduta e de segurança em estandes, além de experimentar uma modalidade de tiro que lhe permitirá escolher, posteriormente, o que pretende praticar como modalidade de tiro. Não há nada que impeça a oportunidade real que os jovens desta faixa etária possam ter praticando o esporte do tiro, da mesma forma que os adultos, e muitas vezes, de igual para igual.
De acordo com a Portaria n° 36-DMB, de 09 de dezembro de 1999, que é a norma que regula o comércio de armas e munições aprovada pelo Ministério da Defesa e Exército Brasileiro, as armas de ar comprimido com calibre igual ou inferior a 6mm, não são consideradas armas de fogo e portanto não necessitam de registro nem na Policia Federal nem no Exército. Porém, a sua venda em lojas só é permitida a maiores de 18 anos com a devida comprovação da idade e da autorização dos responsáveis; essas armas também não necessitam de guia de tráfego para transporte e deslocamento, sendo aconselhável somente levar-se a nota fiscal de compra.
Assim diz a Portaria n° 36-DMB/99:
CAPÍTULO VII
Da Venda de Armas de Pressão
Art. 16. As armas de pressão, por ação de mola ou gás comprimido, não são armas de fogo, atiram setas metálicas, balins ou grãos de chumbo, com energia muito menor do que uma arma de fogo.
Art. 17. As armas de pressão por ação de mola, com calibre menor ou igual a 6 (seis) mm, podem ser vendidas pelo comércio não especializado, sem limites de quantidade, para maiores de 18 (dezoito) anos, cabendo ao comerciante a responsabilidade de comprovar a idade do comprador.
Carabina Gamo mod. 400, fabricada na Espanha e importada pela Taurus. Possui opção de regulagem de pressão do gatilho, mira milimétrica com pontos de fibra ótica. Ótima arma para tiro de competição “mira aberta”. (Foto: Industrias El Gamo, SA) – veja mais detalhes no nosso artigo, aqui no site.
Jovem competindo em estande, em prova de carabina de ar “mira aberta”. Note o dispositivo mecanizado, dotado de motor elétrico, fixo sobre a bancada, para o transporte do alvo da sua distância regulamentar (10 metros) até o posto do atirador, para avaliação dos impactos. (Foto: do autor)
A seguir disponibilizamos um resumo do Regulamento Oficial da CBTE para as provas de Tiro de Carabina de Ar Mira Aberta:
- Distância : 10 (dez) metros.
- Alvo: de pistola de ar da ISSF.
- Posição : de pé, sem nenhum tipo de apoio ou suporte. A sustentação da arma se dará com ambas as mãos e o ombro. Um dos cotovelos poderá estar apoiado apoiar no quadril.
- Arma: Todas as armas longas de características esporte serão permitidas desde que contenham as seguintes especificações:
- Calibre 4,5mm;
- Miras abertas, sem nenhum tipo de aparelho ótico.A maça de mira poderá ter o túnel de proteção, desde que acompanhe a arma de fábrica.
- Cano dobrável.
Não será permitido:
- Uso de armas olímpicas, mesmo que tenham sido adaptadas;
- Acessórios de armas olímpicas tais como garfo e champignon;
- Modificação que altere as características da arma, tais como compensadores, freio de boca, contra-pesos de cano e apoio do rosto;
- Armas com peso superior a 5,5 (cinco virgula cinco) Kg, incluindo as miras.
- Equipamento:
- É permitida a utilização de botas de tiro;
- Não será permitido o uso de casaco de tiro, calça de tiro, bandoleira, luva ou qualquer outro tipo de vestimenta que possa facilitar o tiro;
- Competição:
- Ensaio – Um alvo de ensaio com número livre de tiros.
- Prova: 6 (seis) séries de 5 (cinco) tiros em 6(seis) alvos de prova.
- Tempo: 35 (trinta e cinco) minutos para o ensaio e prova.
Bom dia!
Existe alguém que importe ou fabrique as pistolas utilizadas pelo Felipe Wu aqui no Brasil? Eu tentei pesquisar no google mas não achei nada semelhante.
Márcio Winter
08/08/2016 at 12:34
Ana, você pode optar por pistola ou carabina de ar, dependendo de sua preferência. Muita gente gosta de atirar nas duas modalidades. No caso das pistolas, você precisa de uma arma de qualidade, como a Morini CM162EI, a Steyr LP10 ou Match Guns MGH1. As carabinas podem ser as Walther LG400 ou Anschutz 9015, que são boas escolhas. O custo é bem mais alto nas carabinas. No entanto, a arma ajuda, mas não faz de qualquer um ótimo atirador. O mais importante é dedicação, treino e muita disciplina.
Carlos F P Neto
07/08/2016 at 16:06
Gostaria de praticar para as proximas olimpiadas,qual arma devo usar? A modalidade é tiro ao alvo dez metros.
ana
07/08/2016 at 12:47
Ademir, não são o caso de armas para defesa. Grato pelo contato.
Carlos F P Neto
12/05/2015 at 11:46
Amigos, estas armas podem servir como armas defensivas?
Ademir Ferraz
11/05/2015 at 23:19
Victor, não há muito problema em resolver isso, mas vai ser necessária a fixação de uma base, ou trilho, para montagem de luneta, e isso requer furação criteriosa sobre a culatra da arma. Os suportes você acha com facilidade nas lojas de armas; veja um aqui, no site da Falconarmas: http://www.falconarmas.com.br/shop/base-weaver-rossi-p-6069.html.
O maior problema é achar profissional de confiança que possua furadeira de bancada.
Carlos F P Neto
25/03/2015 at 9:38
Obrigado pela ajuda. Se não for abusar demais, tenho mais uma pergunta. Eu possuo um rifle de ferrolho .22 da fábrica de Itajubá e como você certamente sabe ele não possui trilho nem disponibiliza de um montante pra colocacao se uma luneta. Você já viu algum com uma luneta instalada? Existe alguma adaptação possível que não seja necessário alterar a arma? De último caso você acha que um armeiro de confiança resolveria o problema? Obrigado!
Victor visconti
24/03/2015 at 21:11
Victor, infelizmente no seu caso seria necessária uma busca nos diversos sites de lojas do ramo que comercializam lunetas e ver as características e preços oferecidos. São muitas opções. Grato pelo contato.
Carlos F P Neto
17/03/2015 at 11:09
Boa noite! Me desculpa por destinar esse comentário em um post que não está relacionado a minha pergunta mas me parece que no artigo em que você fala sobre os tipos de lunetas, não há área para comentário. Bom, vamos lá. Eu tenho um rifle 22 Remington 522 viper e nele está instalado uma mira da tasco que dispõe de zoom 9x. Eu gostaria de saber se você tecomenda alguma marca que tenha os ajustes de balística disponíveis já que essa mira que está instalada é munida com aquela tampinha e o ajuste somente pode ser feito com o uso de uma moeda ou chave de fenda. Acho muito inconveniente já que se eu quero fazer um tiro um pouco mais logo não consigo faZer o ajuste de balística sem que tenha que utilizar do auxílio de alguma ferramenta. Você recomendaria alguma? Muito obrigado pela ajuda e parabéns pelo site! Abraço
Victor visconti
17/03/2015 at 0:37
Alexandre, como peça de coleção que é, aliás de extrema raridade, um rifle Girandoni pode ser cadastrado em acervo de coleção até como arma obsoleta. Apesar de ser de ar comprimido, o calibre é enorme (.46) e foge às regras do R-105 como arma para tiro.
Carlos F P Neto
12/02/2015 at 16:18
Carlos, dentro desta mesma linha de raciocínio, seria possível (caso estivesse à disposição) trafegar ou possuir em casa uma arma como o fuzil de ar comprimido Bartolomeu girandoni?
Alexnadre
12/02/2015 at 13:30
Mariosan, quem regulamenta, fiscaliza e autoriza a implantação de clube ou estande de tiro, mesmo para armas de ar comprimido, é o SFPC. Neste caso, antes de mais nada, procure o SFPC na unidade militar de sua cidade e peça todas as informações. Um abraço.
Carlos F P Neto
12/10/2014 at 17:35
oi gostei dos esclarecimentos, temos em minha cidade um antigo tira ao prato era tudo legalizado, pelo alto preço da muniçao paramos de praticar. gostaria de reativar com outra modalidade tipo armas de pressao e ou ar comprimido e onde encontros os equipamentos e qual e a legislaçao para este tipo de esporte.
Mariosan Muller
11/10/2014 at 20:47
Luciano, as provas oficiais de carabina de ar mira aberta situam os alvos à 10 metros. Normalmente as carabinas 5,5mm possuem, de modo geral, mais energia do que as de 4,5mm. Para tiro à 10m, velocidades acima de 200 m/s não são muito recomendadas. Então, para as 5,5mm, muita gente está atirando em alvos oficiais para carabina 22, à 25m, com bons resultados, nessas armas de maior energia. Grande abraço.
Carlos F P Neto
26/09/2014 at 14:52
Gostei muito dessa matéria estou começando
Agora a praticar tiro com armas de pressão tenho uma CBC 5.5 gostaria de saber qual a distância máxima para um tiro de precisão em ambiente fechado.
Obs: CBC 5.5 com mola. Grato
luciano
26/09/2014 at 8:17
Lincoln, grato pelo seu comentário.
Carlos F P Neto
22/04/2014 at 12:35
Muito interessante e ilustrativo, na infância, cheguei a competir tiro pelo América F.C.nos jogos infantis, olimpiada patrocinada pelo jornal dos esportes, fiquei com um terceiro lugar. Não me dediquei, hoje me arrependo. Mas valeu mesmo este texto. Estou me animando novamente
Lincoln Nogueira
Lincoln .Tosta Nogueira
20/04/2014 at 21:13
Marcus, além de poucas revistas especializadas como a Magnum e Tiro Certo, temos algumas obras nesse nosso pobre acervo nacional como as publicações do Creso Zanotta, sobre recargas. Há pouca oferta de revistas estrangeiras, e livros podem ser adquiridos pela Amazon, se você lê em inglês. Apesar de que há muita coisa duvidosa, a WEB tem muito boas coisas sobre o assunto. Infelizmente esse é o quadro que temos aqui. Abraços.
Carlos F P Neto
03/12/2013 at 12:12
Bom dia.
Novamente elogio o artigo, sendo que é uma das poucas leituras mais detidas sobre o assunto. Tendo em vista esta dificuldade de encontrar material e referência bibliográfica, gostaria que o autor indicasse uma material ou referência sobre o assunto (tiro de ar comprimido: história, fabricantes, conceitos, técnicas, chumbos, etc.) para que eu possa estudar mais um pouco.
Obrigado.
Marcus Vinicius
Marcus Vinicius
03/12/2013 at 10:45
Ok. Muito obrigado pela atenção. Quando fizer o questionamento, por gentileza, verifique também sobre os Red Dots, que aparecem no Anexo I do R105 como “Mira Optrônica”, e tem código de controle 5 (trafego e utilização não controlados).
Att.: Marcus Vinicius
Marcus Vinicius
01/11/2013 at 14:02
Pedro, infelizmente até agora não tive informações ou chance de examinar uma Cometa. O que sei é que tem qualidade, baseada num muito tradicional fabricante espanhol, tanto quanto a Gamo. Eu só acho esse modelo um pouco pesado demais e muito potente para tiro ao alvo; de modo geral, à distância de 10 metros, prefere-se armas variando entre 180 a 200 m/s de velocidade. Em dois “reviews” que li sobre ela na WEB, haviam críticas sobre seu grupamento, mesmo utilizando chumbos da RWS. O que importa é testá-la você mesmo e se adaptar. Grande abraço.
Carlos F P Neto
24/10/2013 at 14:50
Amigo estou comprando uma Cometa Fusion Premier, com mola-gas, o que pode me dizer da arma? É precisa? Competitiva? Forte abraço e parabéns pelo tópico. Esqueci de mencionar é o modelo novo que já vem com mira aberta.
Pedro Buzatto
22/10/2013 at 23:38
Prezado Marcus, um prazer tê-lo aqui como leitor. Aos meus olhos leigos em direito, mas por experiência de convívio em clubes e esportistas, o que me vem em mente é o seguinte; independentemente de em qual arma vai ser instalada, o que se sabe é que existem lunetas permitidas e restritas. Acima de 6 aumentos (6X) e de 32mm de diâmetro de objetiva, são totalmente liberadas ao uso civil. Acima disso, consideradas restritas, só são permitidas para atiradores e colecionadores. Assim mesmo, vou fazer uma consulta à pessoal mais abalizado na questão. Grande abraço.
Carlos F P Neto
21/10/2013 at 13:05
Parabéns pelo brilhante artigo.
Sem dúvida é uma excelente explicação e incentivo à pratica de tiro com carabinas de ar.
Entretanto busco dos praticantes do assunto um esclarecimento sobre lunetas, que são acessórios para carabinas de ar. Já encaminhei um questionamento para a DFPC, para a Polícia Federal, para a Rossi (Importadora), e até para o Ministério Público de São Paulo, mas não obtive resposta.
Em breves palavras o art. 14 da Lei de Desarmamento (Lei 10.826/03) inclui em seu tipo penal a palavra “acessório”, tipificando uma conduta criminosa. Também o R. 105 e seu anexo I, expõe que luneta tem código de controle 1. A grande questão é que não existe nenhuma redação normativa que eu conheça que trate do uso de lunetas por atiradores de carabina de pressão, nem permitindo nem vetando o uso desses acessórios (luneta) nas referidas carabinas de ar comprimido.
Na opinião do autor, a utilização de lunetas de uso permitido (art. 17, inciso VII do R. 105) em carabinas de ar comprimido são condutas criminosas ou não tipificadas? Sob qual fundamento?
Atenciosamente, desde já grato pela atenção.
Marcus Vinicius
Marcus Vinicius
21/10/2013 at 9:40
Ottavio, a Rossi produz a linha Dione, de armas de pressão, localmente: todo o resto que comercializa aqui é importado, como as Hatsan, Beeman, SAG e Cometa. Não sou expert em armas de pressão, mas pelo menos as SAG que vi, gostei muito. As Dione seguem a linha mais tradicional que a Rossi produzia aqui anteriormente, mas nunca examinei em mãos. Precisa-se analisar bem qual o conceito que foi levado em conta para dizer se é boa ou não. Potência, pro exemplo, não é sinônimo de qualidade. Quebras constantes, são.
Carlos F P Neto
01/06/2013 at 18:34
Olá Carlos, o que você acha das carabinas de pressão da Rossi? Já vi em vários sites dizendo que são uma das piores marcas que existem. Elas são muito baratas o que me leva a crer que esse fato seja verídico.
Ottavio Brunno (@OttavioBrunno)
31/05/2013 at 13:55
Parabéns pelos artigos!
Apenas como observação, na Europa, a Diana continua com sua tradicional marca. Nos EUA é que seus produtos (também ‘made in Germany’) são comercializados com a marca RWS.
Um tema interessante é o uso de lunetas em armas de ar comprimido; tanto do ponto de vista de sua resistência aos esforços físicos, diferentes, a que são sujeitas, como em relação à consistência da precisão de tiro (principamente nas carabinas sem ‘cano fixo’).
Aliás, uma ‘saia justa’ generalisada, e para quaisquer armas e calibres, é o atual irrealismo do excesso de rigor legal para a regulamentação de comercialização e propriedade de – lunetas. Como uma luneta sozinha, sem arma, não oferece qualquer perigo, deveria bastar a regulamentação legal para as armas (registro, controle e fiscalização) em que elas podem ser acopladas.
No caso das carabinas de ar comprimido com calibre até 6 mm, este atual contrasenso se torna um evidente absurdo. Por exemplo, se a carabina tiver uma luneta com aumento igual ou maior a 6x, ou objetiva maior que 36 mm, o dono NÃO precisa registrar a carabina, mas precisa registrar – a luneta.
Marcos
02/04/2013 at 16:22
Valeu carlos, irei fazer isso.
Valeu mesmo pela a atenção!
Odair.
Odair
08/03/2013 at 0:11
Odair, infelizmente não possuo aqui uma relação desses stands, mas acredito que uma busca pela Internet vai te trazer informações. Veja também nos fórums de ar comprimido, como o Airgun, por exemplo. Um abraço.
Carlos F P Neto
07/03/2013 at 12:08
Olá Carlos!
Bom dia, vi que vc é de SP, por isso gostaria se saber se poderia me ajudar? Pois gostaria de saber onde posso tar encontrando lugares para a prática do tiro esportivo com pistola de ar comprimido ou até mesmo vinher a participar de campeonatos aqui em SP.
Odair
07/03/2013 at 2:55
Reinaldo, sinto muito mas não é o nosso foco, infelizmente.
Carlos F P Neto
14/02/2013 at 14:52
Ola Amigos preciso muito da ajuda de vcs tenho muito enterece em montar um clube aqui na minha cidade de ar comprimido onde amigos poderiam pagar e atirar com minhas armas de ar tipo pistola e carabinas ter água refrigerante salgados tem alvos, chumbinhos a venda pra pratica e outros
queria saber qual documentação necessária para abrir o local obrigado
Reinaldo Lima Filho
14/02/2013 at 2:49
Enio, acho que através desse link você terá dicas e orientações interessantes: http://blog.tocandira.com.br/tiroesportivo/armas-com-ar-pre-carregado-pcp/ – Um abraço e grato pelo contato.
Carlos F P Neto
29/12/2012 at 15:57
Bom dia amigo! Sou do interior de Minas, meu nome é Enio; Gostaria se você pudesse me explicar melhor essa forma de recarga, da Hatsan PCP, modelo AT 44 PA 5,5mm. Pois adquiri uma de segunda mão; E essa recarga só pode ser refeita com uma bomba manual ou possui outra forma? Por exemplo, com um compressor de ar comprimido normal.
Por favor, gostaria de saber de outras forma mais simples de recargas, me explique.
Enio Carregosa dos Santos
27/12/2012 at 10:38
Carlos, devido à enorme variedade de modelos e marcas hoje oferecidas no mercado, é um pouco complicado ajudarmos você a escolher a sua carabina. De modo geral, o ponto mais importante é quanto quer dispender nessa aquisição. Depois, veja para qual atividade principal quer exercer: tiro esportivo ou tiro de diversão. Partindo dessas premissas, procure modelos da Gamo, Hatsan, CBC, Norica, CZ ou Cometa, que estará bem servido de qualidade em qualquer delas. Compare suas características principais como miras, pressão de gatilho, se são reguláveis ou não, e por aí afora.
Carlos F P Neto
22/10/2012 at 15:56
Olá, meu nome é Carlos sou de Pernambuco, e tenho interesse em adquirir um rifle de ar comprimido, gostaria de obter sugestões dos melhores em qualidade e sem histórico de defeitos posteriores e a distância a qual eles perfuram os alvos, obg.
Carlos
20/10/2012 at 15:27
Renato, além do 1mm de diâmetro a mais (óbvio), a energia é um pouco mais alta do que no 4,5mm, em virtude da maior massa do chumbinho, levando-se em conta quando é a mesma velocidade, claro. Para tiro ao alvo ainda prefiro o 4,5mm.
Carlos F P Neto
12/10/2012 at 15:11
Carlos
Parabéns pelo Blog
Comprarei a primeira carabina, mas qual é a diferença entre os calibres 4,5 e 5,5 mm?
Obrigado
Renato Carvalho
Renato Carvalho
12/10/2012 at 13:24
Romilson, a Cometa é uma concorrente da também espanhola Gamo, e fabrica armas de ar comprimido de muito boa qualidade. O modelo 300 é um intermediário entre os mais simples e os mais caros da linha, com velocidade de 260 m/s, uma alça de mira decente e regulagem de gatilho. Boa escolha para quem quer competir nas provas tradicionais de 10m mira aberta.
Carlos F P Neto
10/10/2012 at 17:02
Boa Tarde! gostaria de sabe se a carabina cometa 300 4.5 é de precisão.
Romilson felix dos santos
10/10/2012 at 14:48
William, é difícil de se estabelecer uma causa, sem exame minucioso, mas verifique as pilhas e principalmente o contato delas antes de tomar outra atitude.
Carlos F P Neto
02/08/2012 at 12:11
Minha arma morini modelo CM 162 EI parou de ligar. Já comprei pilha nova e nada.. Tem idéia do que pode ter acontecido ? Obrigado
william
01/08/2012 at 21:15
Diego, isso depende de qual tipo de provas se refere. Nas provas mais simples, como carabinas .22 de mira aberta, hoje no Brasil estamos bem escassos de oferta; reta talvez a CBC 7022 e 8022, ainda longe do ideal. Para quem quiser gastar mais, convém investir em carabinas de primeira linha, como as CZ. Munições nacionais são pobres em precisão, mesmo a Match da CBC é bem inferior às importadas Lapua e Eley. Há também as provas de carabinas Puma em .38 e .44-40, armas que ao meu ver, não foram feitas para tiro de precisão, mas outra vez, é o que temos disponível. Fora isso, restam as provas olímpicas, com armas bem caras como as Anschutz e Walther, mas isso é outra história.
Carlos F P Neto
25/07/2012 at 14:15
Qual arma e projetil, você aconselharia para competição de carabina? Que seja permitida pelas regras da CBTE para competições nacionais.
Diego Estevam
24/07/2012 at 8:43
Eduardo, compre um improvise um alvo, que pode ser um cartão de 30cm X 30cm e pinte um círculo preto no centro, de mais ou menos uns 5cm de diâmetro. Risque agora uma cruz (uma linha vertical e uma horizontal) cujo centro passe pelo centro do círculo. Posicione-o a 10 metros de distância a uma altura de 1,5 m. Apoie a arma sobre uma bancada ou escada, e efetue tres disparos. Se o impacto estiver acima da linha horizontal do alvo, não importa se à esquerda ou à direita, gire um pouco o ajuste de elevação no sentido para baixar a alça de mira e teste de novo, até os impactos atingirem a altura da linha horizontal. Agora veja se os impactos estão à direita ou à esquerda da linha vertical. Gire um pouco o ajuste lateral para trazer a alça de mira para a esquerda se os impactos foram à direita e vice versa. Os discos ou parafusos de ajuste da mira normalmente possuem indicações do sentido da rotação.
Carlos F P Neto
15/07/2012 at 13:26
Tenho uma CBC F22 B12-6 de 5.5 mm, essa carabina possui uma alça de mira com ajuste lateral e horizontal, mas eu não sei como funciona. alguém poderia me explicar? desde já agradeço.
Eduardo
14/07/2012 at 20:19
Jefferson, conheço bem a Gamo 400 e se você já utilizou chumbinhos H&N Finale Match, RWS ou Match Kugeln e está tendo problemas com precisão a 10 metros, creio que deve existir um problema bem sério na sua arma. Tente experimentar esses mesmos chumbos em outra arma para confirmar isso.
Carlos F P Neto
11/07/2012 at 8:39
Tenho ar comprimido gamo mod 400, já testei fários chumbinhos e não encontrei o certo, o finale match,e o meisterkueln atiram bem só que no tiro de dez metros eles não furam eles vão de lado e rasgam o alvo gostaria de saber se tem um outro chumbinho que precisão que serve nela
jefferson grether
10/07/2012 at 22:07
Ricardo, você está rigorosamente dentro da lei; não é necessário porte e nem registro para armas de ar comprimido no calibre 4,5mm. A NF é sempre bem vinda durante o transporte e isso basta.
Carlos F P Neto
15/05/2012 at 10:54
PREZADOS:
EU GOSTARIA DE SABER SE EU POSSO LEVAR A MINHA PISTOLA DE AR COMPRIMIDO NO MEU CARRO PARA PRATICAR TIRO EM UM SÍTIO. EU TENHO QUE TER PORTE DE ARMAS PARA ESSA MODALIDADE DE ARMA? O CALIBRE DELA É DE 4,5 MM UMA PISTOLA ROSSI COM MIRA RED DOT. EU PRECISO DE PORTE PARA ANDAR COM ELA NO MEU CARRO? EU TENHO 47 ANOS E TENHO A NOTA FISCAL BEM COMO A LEI QUE REGULA E PERMITE O TRANSPORTE DA MESMA.
RICARDO FISCHER
14/05/2012 at 23:08